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sexta-feira, 29 de abril de 2011

OAB-CE apresenta nesta quinta-feira relatório final sobre hospitais públicos no Estado

Ricardo Madeiro, em visita ao Frotinha da Parangaba

Obras inacabadas, pacientes com atendimento comprometido em corredores, quadro funcional precário, escalas de trabalho incompletas, equipamentos cirúrgicos sucateados e pânico dos plantonistas do setor da Emergência.

Essas são algumas das observações no relatório final da Comissão de Direito à Saúde da OAB-CE, sobre a visita a 21 unidades de saúde em todo o Estado, que será apresentado em audiência pública na Câmara Municipal de Fortaleza, na tarde desta quinta-feira (28), a partir das 16 horas. A discussão atende a um requerimento do vereador Plácido Filho (PDT) e contará com a presença dos integrantes da Comissão de Saúde da Câmara, do Ministério Público, do Conselho Regional de Medicina, além de outras instituições da área de saúde.

Das 21 unidades visitadas, 13 estão localizadas em Fortaleza, enquanto as demais estão em Sobral, Juazeiro do Norte, Caucaia, Maracanaú, Quixadá, Iguatu, Barbalha e no Crato.

De acordo com o relatório, os Frotinhas da Parangaba e de Messejana são apontados como unidades com nível de precariedade. Segundo ainda o relatório, para amenizar a situação, o Frotinha da Parangaba iniciou obras de ampliação que deveriam ter sido entregues à população em junho de 2008. Depois passaram para dezembro do ano passado e agora estão sem prazo previsto de conclusão.

“A situação é caótica e triste. A emergência é despreparada para receber os pacientes, tanto em estrutura física, quanto ao atendimento da demanda. Só existem dois clínicos por turno de 12 horas para realizar 300 atendimentos por dia. Esse número é inadmissível. Estão brincando de fazer medicina”, comentou o presidente da Comissão de Direito à Saúde da OAB-CE, Ricardo Madeiro, sobre as condições do Frotinha da Parangaba.

“O relatório concluiu que os hospitais terciários são vítimas de um mau aparelhamento e de um mau funcionamento dos hospitais secundários, que por sua vez são vítimas da inadequação e do mau atendimento nos postos de saúde e, por fim, todos somos vítimas da não priorização da saúde por parte das administrações municipais, que não priorizam o bem maior que é a vida”, ressaltou o vereador Plácido Filho, autor do requerimento.


Fonte: Blog do Eliomar - OPOVO


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