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segunda-feira, 28 de abril de 2014
sexta-feira, 11 de abril de 2014
MP alerta para estado de vulnerabilidade de crianças de rua na Copa
Notícia do Jornal Diário do Nordeste do dia 10/04/2014. Segue Link: http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/cidade/online/mp-alerta-para-estado-de-vulnerabilidade-de-criancas-de-rua-na-copa-1.993816#
A campanha está em sua 7ª edição e tem como ideia o fato de que quanto mais pessoas dão esmolas, mais crianças se dispõem a pedi-las
Dar esmola a crianças em situação de rua cria dependência e não garante o futuro delas
Helene Santos
O Ministério Público do Estado do Ceará (MP-CE) antecipou a divulgação da campanha “Não dê esmola a criança em situação de rua”,
para o início de abril com objetivo de alertar a população sobre a
vulnerabilidade destas crianças, principalmente, no período que antecede
a Copa do Mundo 2014.
"Estamos lançando a campanha para alertar e conscientizar a população
para que evitem o hábito de dar esmola, pois ele contribui para a
degradação da infância. No período da Copa, estas crianças vão estar
ainda mais vulneráveis ao uso de drogas, criminalidade e turismo
sexual", explicou o promotor de Justiça Edson Landim.
A campanha promovida pelo MP e pelo Conselho da Parangaba, está em sua 7ª edição
e tem como ideia o fato de que quanto mais pessoas dão esmolas, mais
crianças se dispõem a pedi-las. "O objetivo é chamar também a atenção do
poder público sobre a importância de investimento na educação. A esmola
não garante o futuro delas", afirmou o promotor.
As primeiras ações da campanha, como panfletagem e bandeirada, serão
realizadas no início da manhã da sexta-feira (11), na Avenida Silas
Munguba (antiga Dedé Brasil), em frente ao campus do Itaperi.
O lançamento oficial ocorrerá no dia 17 de maio e vai contar com uma
programação de exposições, apresentações culturais e diversos serviços
de atendimento ao cidadão, no Colégio Eudoro Correia, na Parangaba, das
8h ao meio-dia.
O MP ressalta que, "de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), assegurar os direitos desse público é um dever não só da família, mas do Estado, da comunidade e de toda a sociedade".
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