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sexta-feira, 29 de abril de 2011

OAB-CE apresenta nesta quinta-feira relatório final sobre hospitais públicos no Estado

Ricardo Madeiro, em visita ao Frotinha da Parangaba

Obras inacabadas, pacientes com atendimento comprometido em corredores, quadro funcional precário, escalas de trabalho incompletas, equipamentos cirúrgicos sucateados e pânico dos plantonistas do setor da Emergência.

Essas são algumas das observações no relatório final da Comissão de Direito à Saúde da OAB-CE, sobre a visita a 21 unidades de saúde em todo o Estado, que será apresentado em audiência pública na Câmara Municipal de Fortaleza, na tarde desta quinta-feira (28), a partir das 16 horas. A discussão atende a um requerimento do vereador Plácido Filho (PDT) e contará com a presença dos integrantes da Comissão de Saúde da Câmara, do Ministério Público, do Conselho Regional de Medicina, além de outras instituições da área de saúde.

Das 21 unidades visitadas, 13 estão localizadas em Fortaleza, enquanto as demais estão em Sobral, Juazeiro do Norte, Caucaia, Maracanaú, Quixadá, Iguatu, Barbalha e no Crato.

De acordo com o relatório, os Frotinhas da Parangaba e de Messejana são apontados como unidades com nível de precariedade. Segundo ainda o relatório, para amenizar a situação, o Frotinha da Parangaba iniciou obras de ampliação que deveriam ter sido entregues à população em junho de 2008. Depois passaram para dezembro do ano passado e agora estão sem prazo previsto de conclusão.

“A situação é caótica e triste. A emergência é despreparada para receber os pacientes, tanto em estrutura física, quanto ao atendimento da demanda. Só existem dois clínicos por turno de 12 horas para realizar 300 atendimentos por dia. Esse número é inadmissível. Estão brincando de fazer medicina”, comentou o presidente da Comissão de Direito à Saúde da OAB-CE, Ricardo Madeiro, sobre as condições do Frotinha da Parangaba.

“O relatório concluiu que os hospitais terciários são vítimas de um mau aparelhamento e de um mau funcionamento dos hospitais secundários, que por sua vez são vítimas da inadequação e do mau atendimento nos postos de saúde e, por fim, todos somos vítimas da não priorização da saúde por parte das administrações municipais, que não priorizam o bem maior que é a vida”, ressaltou o vereador Plácido Filho, autor do requerimento.


Fonte: Blog do Eliomar - OPOVO


Cemitério da Parangaba acumula focos do mosquito da dengue

No Cemitério, copos de plástico, garrafas descartáveis, vasos sem mais uso, sacos e folhas viram foco fácil para o mosquito da dengue. Prefeitura confirma vistoria e prevê limpeza no local na próxima semana


No cemitério da Parangaba, objetos que acumula água (DEYVISON TEIXEIRA)


O local pode parecer inofensivo. Mas não. Há residências por perto e por lá passam muitas pessoas todo dia. No Cemitério da Parangaba, alguns objetos chamam a atenção por serem focos do mosquito da dengue. Copos e garrafas de plástico são os mais comuns de serem encontrados.

Com a chuva dos últimos dias, a água também é mais fácil de ser acumulada. Nos espaços entre os jazigos na Parangaba, juntam-se aos copos e garrafas vários vasos que devem ter abrigado plantas algum dia. Ficam virados para cima, com possibilidade de encher d’água. Outro foco em evidência.


Pedaços de sacos plásticos também estão espalhados pelo cemitério. Jogados ao chão, acumulam água e viram foco fácil. Copos e garrafinhas de iogurte e até folhas grandes também existem aos montes no lugar.


O leitor Mizael Ramos foi quem atentou e sugeriu a matéria ao O POVO. Quis alertar a Prefeitura para o cuidado e a limpeza. “Os mosquitos da dengue estão fazendo a festa. Estive lá e não suportei a infestação dos mosquitos”, conta ele, que se incomodou com o perigo da doença.


Moradora de um prédio próximo ao cemitério, Lourdes Farias também se preocupa. Ela, que já esteve com suspeita de dengue, cita que não é difícil o mosquito sair de lá e infectar moradores das redondezas.


Vistorias e limpeza


Como o cemitério é municipal, o órgão responsável pela área é a Secretaria Executiva Regional (SER) IV. O Distrito Técnico de Endemias da Regional comunicou que as vistorias focais, para o combate ao foco da doença, são realizadas a cada 15 dias. Nesta semana, já foi feita uma vistoria, mas não foram encontrados focos, constata o Distrito.

Além disso, antes das missas na capela, educadores de saúde conversam com os visitantes do local, explicando sobre os cuidados com a doença, de acordo com a SER IV.


A Regional acrescenta que está programada uma limpeza do cemitério na próxima semana. Haverá varrição e recolhimento de objetos que acumulam água.


O quê

ENTENDA A NOTÍCIA

O mosquito Aedes aegypti é o transmissor da dengue. Só a fêmea do mosquito transmite a doença. O mosquito é preto e tem riscos brancos na perna. O horário mais comum de os mosquitos picarem é no início da manhã ou fim da tarde.


SAIBA MAIS

Mato


Fora a quantidade de objetos-foco do mosquito da dengue, o mato está tomando de conta de alguns espaços no Cemitério da Parangaba. Em certos locais do cemitério, não se vê mais os jazigos dada a altura do mato que avança.

Cemitério do Mucuripe


Um bom exemplo. No Cemitério do Mucuripe, visitado pelo O POVO ontem, a limpeza merece ser destacada. Não foram vistos copos, garrafas de plástico ou outros objetos que acumulem água.

A poda do mato está em dia. A maior parte dos jazigos está bem cuidada, com plantações mantidas. O local tem zeladoras (que são pagas pelas famílias das pessoas enterradas) e coveiros, que tratam o local. A iniciativa deveria ser seguida.

Daniela Nogueira
danielanogueira@opovo.com.br

Ministério Público lança campanha “Não dê esmola à criança em situação de rua”, no Bom Jardim


O Ministério Público do Estado do Ceará, através do promotor de Justiça da 14ª Promotoria de Família de Fortaleza, Francisco Edson de Sousa Landim; o titular da Secretaria Executiva Regional V, Récio Ellery Araújo, e a coordenadora do Eixo Temático da Criança e Adolescente do Conselho Comunitário da Parangaba, Ivanira Barbosa Pereira Melo, lançarão, dia 07 de maio de 2011, às 08h:00, a campanha “Não dê esmola à criança em situação de rua”, no Centro Cultural do Bom Jardim, na rua 3 Corações, 400, próximo ao ABC do Bairro Bom Jardim.

Fonte: Direitoce

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Faltam médicos no Frotinha da Parangaba

O atendimento do Hospital Distrital Maria José Barroso de Oliveira - conhecido como Frotinha da Parangaba - ficou complicado, na noite de ontem, por falta de médicos. Segundo alguns pacientes, só havia um médico para atender inúmeros doentes. A costureira Silva de Amélia, 24, afirmou que desde as 17 horas de ontem procurou atendimento, mas foi aconselhada a ir para casa. "É um absurdo. As atendentes tomaram as fichas de nossas mãos e mandaram a gente voltar no outro dia", disse revoltada. A reportagem do Diário do Nordeste tentou entrar no hospital, mas foi impedida pela administração do estabelecimento de saúde, que também não quis se pronunciar a respeito das reclamações.

Paralisação

Para piorar ainda mais o atendimento, trabalhadores das unidades de saúde de Fortaleza ameaçaram entrar em greve. O presidente do Sindicato dos Odontologistas do Ceará (Sindiodonto), Cláudio Ferreira do Nascimento, assegurou que se as exigências dos profissionais da área não forem atendidas pela atual gestão, até o dia 12 de maio, haverá paralisação geral de trabalhadores da saúde.

Buracos, falta de educação e trânsito caótico na Parangaba

Tráfego intenso forma constantes congestionamentos no entorno dos terminais da Lagoa e da Parangaba


Todos os dias, o entorno dos terminais Lagoa e Parangaba é um exercício de paciência para motoristas (MAURI MELO)


Fluxo intenso de carros, falta de educação dos motoristas, buracos na pista e vias que não mais suportam o aumento do número de veículos. OPOVO acompanhou o trânsito no horário de pico em torno dos terminais de ônibus da Lagoa e da Parangaba. Longos engarrafamentos e cruzamentos fechados por imprudências dos motoristas foram os principais problemas encontrados.

A vendedora Fabiana Santos, 27, mora no condomínio em frente ao terminal Lagoa, com acesso pela avenida Augusto dos Anjos. Ela conta as dificuldades que enfrenta e observa todos os dias. “Não há respeito. O tempo dos semáforos é muito louco, para quem dirige como eu. Não há sintonia. Para atravessar a rua é muito complicado aqui”. A poucos metros, no cruzamento das avenidas Gomes Brasil e José Bastos, buracos atrasam o tempo de passagem dos carros nos intervalos de abertura dos semáforos, congestionando o trânsito.

Em horários de grande movimento, o cruzamento das avenidas Gomes Brasil e Osório de Paiva vira “uma grande confusão”, de acordo com o jardineiro Lúcio Flávio Paiva, 55, que trabalha numa lanchonete próxima. “Sempre é complicado aqui de manhã, meio-dia e cedo da noite. Segunda passada de manhã o engarrafamento parou tudo. Ninguém ia, ninguém vinha”. O motorista Arnaldo Alves, 44, pega o trecho todos os dias. “Existem momentos que ninguém se entende, dá um nó. Nem o semáforo resolve”, denuncia.

A mesma situação foi vista na confluência das avenidas Dedé Brasil e Germano Frank. Em diversos momentos, o encontro das vias foi fechado por motoristas que aproveitaram os últimos segundos do tempo dos semáforos. Um engarrafamento de aproximadamente três quilômetros chegou a se formar nesse trecho.

O frentista Eliseu Carvalho, 33, já se acostumou às buzinadas e reclamações que ouve constantemente do posto de gasolina onde trabalha, localizado na esquina com as avenidas citadas. “Tem horários que o trânsito não anda nem pra frente nem pra trás. À noite, a AMC (Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania) às vezes está aqui para controlar o pessoal que fecha a passagem dos outros, mas de dia não tem ninguém e é essa confusão”, explica.


Em nota, a Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania (AMC) informou que nos horários de pico mantém duas equipes de agentes de trânsito todos os dias, pela manhã e à noite, nos locais mais movimentados.

No entanto, no período das 7h10min às 9 horas de ontem, O POVO não viu nenhum agente. O órgão admite que a presença dos agentes é apenas um reforço que não soluciona o problema. “A principal causa é o grande volume de veículos que passam por lá todos os dias”.

A AMC acrescentou que além dos agentes em horários de pico, é realizada também fiscalização rotineira por meio de rotas.

Por quê

ENTENDA A NOTÍCIA

Congestionamentos no entorno dos terminais da Lagoa e da Parangaba são causados principalmente por desrespeitos às regras de trânsito e vias que já não conseguem atender o volume de carros na Capital.


NÚMEROS

229 MIL

Passageiros por dia são transportados na região dos terminais Lagoa e Parangaba


TERMINAIS


Trânsito ao redor do Terminal da Lagoa e ruas seguintes

Os dois semáforos localizados na avenida Augusto dos Anjos não possuem a sintonia necessária para deixar o trânsito fluir com mais leveza.

Em muitos momentos, condutores chegam a esperar duas liberações dos sinais para conseguir sair do trecho.

Além disso, os buracos atrasam o intenso fluxo nas horas de maior movimento.

Cruzamento entre as avenidas Gomes Brasil e Osório de Paiva

O Grande fluxo e falta de educação dos motoristas é o principal problema.

Entre a abertura e o fechamento dos sinais, muitos motoristas fecham cruzamentos e tiram do outro o direito de passar quando lhe é permitido.


Sara Rebeca Aguiar

sararebeca@opovo.com.br

Fonte :Jornal O Povo

Fortaleza ganhará cinemas na Parangaba e Montese


No início do segundo semestre, e talvez, até antes, Fortaleza ganhará pelo menos mais um novo conjunto multiplex. Um dos maiores grupos exibidores do País já assegurou as salas de um dos shoppings em construção no bairro da Parangaba. Montese virá em seguida.



Imagem aérea dos Bairros Montese e Parangaba


Na verdade, são 2 shoppings, mas com um deles, o de Parangaba, já está tudo acertado. Depois do bairro Cidade dos Funcionários, também conhecido como 6 Bocas, que hoje destaca um grande shopping, o Via Sul, com seu multiplex (do grupo Centerplex), agora chega a vez de 2 outros bairros tidos como “independentes” do centro da cidade. Parangaba e Montese cresceram nas últimas duas décadas e se tornaram privilegiados com os seus próprios sistemas comerciais. Parangaba, a antiga Estação de Arronches, e Montese, são bairros referências, com sistemas de transporte e bancários, hospitais, escolas públicas e particulares, ginásios, mercados municipais, cartórios, etc. Parangaba ganhará ainda maior valorização quando da inauguração do metrô de Fortaleza – desde que consiga ser concluído no próximo ano.

Mais importante ainda é o fato do retorno dos cinemas aos bairros – eles desapareceram dali a partir dos anos 60. A história dos cinemas de Fortaleza continua, agora não mais com simples cinemas de bairros, mas com os multiplexes nos bairros.

Fonte: Diário do Nordeste

Manifestação fecha o Terminal da Parangaba

Motoristas e cobradores da empresa Timbira fecharam o acesso ao terminal

Motoristas e cobradores da empresa Timbira paralisaram as atividades no Terminal de Passageiros da Lagoa, no bairro Parangaba, na tarde desta quarta-feira, 27. Os manifestantes furaram o pneu de um ônibus, criando uma barreira que impede a entrada e saída de veículos.

Motoristas e cobradores reclamam questões trabalhistas da empresa. Conforme o supervisor de Policiamento da Capital, major Geovane, os demais terminais estão sendo monitorados e o funcionamento é normal, sem alteração da rotina de viagens previstas.

Categoria quer reajuste

Motoristas, cobradores e fiscais de Fortaleza estão reivindicando um reajuste sobre os salários de 25%. A proposta do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Estado do Ceará (Sintro-CE) já foi enviada para o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus) e Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

A categoria aguarda que uma reunião seja marcada para o início de maio. No ano passado eles pediram 45%, mas conseguiram 7%. O direito ao vale-refeição será julgado na Justiça.

Fonte: CNews

segunda-feira, 25 de abril de 2011

A Ausência de uma Cultura de Paz

Por Juliano Croce em 12/4/2011

“Vários especialistas acreditam que a veiculação de mensagens violentas contribui para tornar o mundo mais feroz. Apesar disso, há educadores pesquisando seriamente formas pela qual a mídia poderia se transformar em um instrumento de paz” (WEIL, 1990, p. 47)

Vemos que o caos e o cosmos da mídia não estão em trabalho, em desenvolvimento. Precisamos chegar a um estado de transdisciplinaridade plena, em que sejam incentivadas – infinitamente – a criatividade e a arte. Enquanto a mídia não for vista como portadora, entre outros elementos, do inconsciente, todo o trabalho midiático vai estar incompleto. Para tanto, a cultura de paz precisa irromper. “Cabe advertir o leitor de que a educação holística para a paz não pode se limitar à sala de aula; ela é uma aprendizagem na qual se deve estimular o autodidatismo”(WEIL, 1990, p. 40).

Enquanto a cultura de paz não estiver totalmente cimentada no currículo escolar público, nada vai mudar, visto que as outras instituições sociais não resolvem tudo sozinhas. Sabe-se de escolas do ensino básico que têm hortas e muitas atividades artísticas. Tudo isso canaliza a energia construtiva.

Precisamos pensar na “base”, na infância

Tudo tem forças do inconsciente, inclusive as instituições. Ou pensamos em uma vida à luz da terapia e do trabalho das forças inconscientes, ou abrimos margem para os monstros interiores agirem cada vez mais. “`Ausência de violência e de guerra´ ou `estado de harmonia e fraternidade´ podem ser classificados como partes de uma só categoria, que diz respeito às relações entre os homens. Chama-se a isso `ecologia social´” (WEIL, 1990, p. 27).

Se o sujeito não canaliza o construtivo, o destrutivo automaticamente toma posse e opera desgraças porque o destrutivo tem o ímpeto de sair das profundezas.

“Escolas, jornais, televisão, cinema, teatro, informática e todos os veículos mais modernos seriam convidados a participar dessa reeducação das sociedades, com o objetivo de mudar efetivamente o plano das atividades coletivas. Esse é também um dos focos de ação da Unesco” (WEIL, 1990, p. 27).

Os ciclos se repetem. E o caso do Rio – entre milhões de outros e com outrem – é prova cabal. “Assim, não pode haver verdadeira paz no plano pessoal, quando se sabe que reinam a miséria e a violência no plano social ou que a natureza nos ameaça com a destruição, porque nós a devastamos”(WEIL, 1990, p. 30).

Para fatos como o do Rio, precisamos pensar na “base”, na infância. Se o sujeito retém determinadas emoções – cedo ou tarde –, aquilo tudo explode. Tudo o que não é resolvido na base se torna, inclusive, algo repetitivo, o que abre margem para espelhamentos. Espelhamentos que podem influenciar o surgimento de casos similares, tais como os dos pais que jogam crianças pela janela.

Remediar é mais barato do que prevenir

“A paz como um estado de harmonia interior, resultado de uma visão não fragmentada do saber. É uma tese de natureza espiritual, ligada às grandes tradições da humanidade, como aos recentes trabalhos da psicologia transpessoal. Caracteriza-se por ser inseparável do amor altruísta e desinteressado” (WEIL, 1990, p. 29).

Para evitar o fato lamentável do Rio, era preciso tudo: melhor educação, acompanhamento psicológico, atividades terapêuticas escolares, artes, filosofia, poesia, melhor condição econômica, oportunidades e atividades amplas de participação. “Dividimos arbitrariamente o mundo em territórios, pelos quais matamos e morremos” (WEIL, 1990, p. 20).

“E isso implica – e nós queremos que implique! – que a mesma `camada´ fundamental do inconsciente é o próprio universo. O sol, a lua e as estrelas, as montanhas, as nuvens e as águas, e até os automóveis, os aviões, e os trens, são, efetivamente, parte do `conteúdo´ do nosso inconsciente básico” (WILBER, 2007, p. 120).

O Brasil é repleto de dejetos de uma mentalidade de que remediar é mais barato do que prevenir. Mas os fatos mostram o contrário, cada vez mais. E no caso da escola pública do Rio não é diferente.

Referências bibliográficas

WEIL, Pierre. A arte de viver em paz: Por uma nova consciência e educação. Tradução de Helena Roriz Taveira e Hélio Macedo da Silva. São Paulo: Gente, 1993.

WILBER, Ken. O espectro da consciência. Tradução de Octavio Mendes Cajado. São Paulo: Cultrix, 2007.

Fonte: Observatório da Imprensa

sábado, 16 de abril de 2011

Projeto do Shopping Parangaba lançado

Com inauguração prevista para 2012, o shopping já conta com lojas como C&A, Renner, Riachuelo, Marisa, Magazine Luiza, Esplanada e Casa Pio


Foi lançado na noite de quinta-feira, 14, no La Maison Dunas, o projeto de mais um shopping para Fortaleza, dessa vez no bairro da Parangaba.

Com 306 lojas, o Shopping Parangaba terá também praça de alimentação e cinema da rede UCI, o Shopping Parangaba é um empreendimento do Grupo Marquise. Projetado numa área de 53 mil m², no coração do bairro, o empreendimento tem como responsável pelo planejamento e comercialização a CEI Shopping Centers.

"A região da Parangaba concentra grande parte da nova classe média, um público com potencial poder de compra e que está cada vez mais exigente. Por estar próximo a importantes vias de acesso, como avenida Dedé Brasil e terminal da Parangaba, essas pessoas terão área de compra e diversão com conforto e próximos de casa", diz Carla Pontes, diretora do Grupo Marquise, para o Blog do Eliomar.

Com inauguração prevista para 2012, o shopping já conta com lojas como C&A, Renner, Riachuelo, Marisa, Magazine Luiza, Esplanada e Casa Pio.

FONTE: O POVO ONLINE

domingo, 10 de abril de 2011

Exemplos de união pela Cidade

Há afetos que ultrapassam o quanto os braços podem alcançar. E basta que lugares queridos apresentem o menor sinal de ameaça ou abandono para que, de repente, grupos se unam em defesa de árvores, praças, parques e prédios históricos.

A decisão do Tribunal de Justiça do Ceará de manter a Lei Municipal que cria a Área de Relevante Interessante Ecológico (Arie) das Dunas do Cocó, criada a partir de iniciativa popular, foi apenas o mais recente exemplo de que a organização tem, de fato, resultados concretos. Em Fortaleza, apesar do pouco cuidado com espaços verdes e da memória coletiva, há exemplos recentes e mais antigos disso.

Em 2006, a notícia da derrubada da Estação de Parangaba por conta das obras do metrô de Fortaleza uniu moradores do bairro num comitê pró-tombamento do prédio de 1941.

Foram debates, exposições e abraços simbólicos até o tombamento e o rebaixamento da edificação. Tudo para que o metrô, quando começar a circular, não perturbem a velha estação.

“Se não fôssemos nós, moradores, teriam derrubado. Donos de prédios da Parangaba como do antigo convento derrubaram tudo antes que tombassem”, conta João Paulo Vieira, historiador e integrante do Comitê Pró-Tombamento da Estação de Parangaba.

Para João Paulo, o exemplo da Parangaba foi educativo para o bairro e serviu de referência para outros grupos da cidade, como o movimento em defesa das árvores centenárias do Benfica e a frustrada construção de um estaleiro na praia do Titanzinho.

Pressão Popular
Voltando um pouco mais no tempo, as manifestações públicas para a criação do Parque Adahil Barreto, no Dionísio Torres, marcariam a história recente da cidade.

Em abril de 1978, um piquenique organizado pelo grupo denominado Sociedade Cearense da Cultura e Meio Ambiente (Socema) protestava contra a construção da sede do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) na área onde hoje funciona o Parque.

O economista e ambientalista João Saraiva, que participaria mais tarde do movimento pela criação de outro parque, o do Cocó, lembra que a criação do Adahil Barreto foi uma das primeiras conquistas do movimento ecológico de Fortaleza.

“Se não houver pressão da sociedade para conseguir as coisas, o poder público sozinho não faz.”, avalia.

Para Saraiva, movimentos como o do Parque Adahil continuarão sendo referência para que os grupos se antecipem nos debates para cobrar melhor do poder público.

SAIBA MAIS

Inaugurada em 1873, a Estação de Parangaba é considerada uma das primeiras estações ferroviárias do Ceará.

Reformada em 1927, a estação apresenta arquitetura residencial europeia. É rodeada por alpendres, é coberta por telhas Marselha e se assemelha a um chalé.

Em julho de 2009, a edificação foi rebaixada para permitir que os metrôs passem pelo trecho elevado. O Governo do Estado ainda avalia o que funcionará na antiga estação.

FONTE: O POVO ONLINE

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Fortaleza e mais cinco municípios recebem o Caminhão do Cidadão em abril

O Caminhão do Cidadão, serviço móvel do Governo do Estado para a emissão de documentação e prestação de serviços, continua com intensa programação de visitas durante o mês de abril. Além de percorrer alguns bairros da capital, o projeto da Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus) estará prestando serviço nos municípios de Itapajé, Redenção, Maracanaú, Guaiúba e Viçosa. A população poderá retirar carteira de identidade (primeira e segunda via) e CPF gratuitamente.

Caminhão do Cidadão

Seis unidades móveis percorrem todo o Estado do ceará atendendo a população na emissão gratuita de Carteira de Identidade e CPF. Organizações não-governamentais, prefeituras, associações e instituições podem solicitar à Sejus uma visita do Caminhão do Cidadão ao seu bairro ou município. Estas solicitações são feitas através de ofício e devem ajustar-se ao calendário estabelecido pela Coordenadoria da Cidadania (Cocid). Além da demanda espontânea, um roteiro prévio é preparado pela Cocid buscando priorizar os municípios que nunca foram atendidos ou que tenham uma grande demanda pelo serviço. A permanência nos bairros é de um dia e nos municípios é de 4 a 10 dias, ajustando-se a demanda. Informações: (85) 3101.2857

Documentos necessários para a emissão de RG: O interessado deve comparecer à unidade móvel portando uma foto 3x4 e a certidão de nascimento (original e cópia).

Documentos necessários para a emissão de CPF: O interessado deve comparecer à unidade móvel portando título de eleitos (para maiores de 18 anos), RG ou certidão de nascimento (original e cópia).

Programação do Caminhão do Cidadão

Atendimentos no interior:

Itapajé: de 04 a 08/04 das 8h às 17h. Dia 08/04 encerra às 17h.
Endereço de atendimento: Rua Manoel Luís da Rocha, nº18. Em frente a Praça do Povão.

Redenção: de 11 a 15/04, das 8h às 17h. Dia 15/04 encerra às 15h.
Endereço de atendimento: Rua José Costa Ribeiro, nº102. Na Praça José Castro Ribeiro.

Guaiúba: de 11 a 15/04, das 8h às 17h. Dia 15/04 encerra às 15h.
Endereço de atendimento: Rua Rodolfo Teófiolo, nº 02 – Centro.

Viçosa : de 12 a 15/04, das 8h às 17h.
Endereço de atendimento: Rua Felizardo de Pinho Pessoa, nº 388 - Praça da Matriz

Maracanaú: de 25 a 29/04, das 8h às 17h. Dia 29/04 encerra às 15h.
Endereço de atendimento: Rua Manoel Pereira, s/n. Vizinho ao Posto de Saúde da FUNASA. Comunidade Indígena Pitaguary.

Maracanaú: dia 30/04, das 8h às 15h.
Endereço de atendimento: Rua Elízio de Medeiros, nº07 , na Escola Prefeito Almir Freitas Dutra - Pajuçara

Atendimentos em Fortaleza:

Parangaba: Dia 02/04: Rua Germano Frankilin nº 495 – No Centro de Saúde da Parangaba, por trás do Colégio Evolutivo, das 8 às 16h.

Conjunto José Walter: Dia 09/04: Rua 26, nº 90 – Entre as Ruas 45, 47 e Av. J, das 8h às 17h.

Henrique Jorge: Dia 09/04 : Rua Belém, ao lado da Igreja Batista que fica na Av. Senador Fernandes Távora, nº 2223 , das 8h às 15h.

Vicente Pinzon: Dia 09/04: Av. José Sabóia, nº 905 no EMEIF Godofredo de Castro, das 8h às 16h.

Vicente Pinzon: Dia 16/04: Rua do Mirante, nº 65 – Em frente a Praça do Mirante, das 8h30min às 17h.

Planalto Ayrton Senna: Dia 16/04: Rua Planaltina, nº 1370, das 8h às 16h.

Serviluz: Dia 28/04: Rua Ernesto Eigel em frente ao Nº 784, na Praça São Francisco, das 8h às 16h.

Montese: Dia 28/04: Rua Aquiles Boris, nº 1963 – Na Praça da Igreja Nossa Senhora Aparecida, das 9h às 15h.

Parque São Vicente: Dia 30/04: Rua Alves Bezerra, nº 708, das 8h às 16h.

FONTE: Assessoria de Imprensa da Sejus

domingo, 3 de abril de 2011

Prevenção é o melhor remédio

Programação no Centro de Saúde da Família teve apresentação musical e brincadeiras, além de dicas para prevenir o mosquito da dengue. Segundo a Regional, os 16 postos da Parangaba devem receber o evento

O forró pé-de-serra era ouvido por quem passava pela rua, como um convite para a festa. A primeira edição do “Este posto é meu - Interação, saúde e cultura” levou famílias inteiras para o Centro de Saúde da Família (CSF) da Parangaba, na manhã de ontem. Além da apresentação musical, na programação havia brincadeiras para crianças, oficina de artesanato, corte de cabelo, emissão de título de eleitor, orientações de saúde bucal e campanha para fortalecer o combate ao mosquito da dengue.

A ideia da Secretaria Executiva Regional (SER) IV é realizar a programação em todos os 16 postos de saúde e CSFs da Parangaba, segundo o titular da Regional, Estevão Romcy. “Vamos fazer todo mês, atraindo as famílias para os postos. Porque esse tipo de evento consegue atingir um grande número de pessoas sempre”, cita.

Para a chefe do Distrito de Saúde da SER IV, Evilene Fernandes, quando o assunto é prevenção, é essencial que haja parceria entre o poder público e a comunidade. Principalmente para garantir o combate ao mosquito da dengue. “Não há condições de trabalhar no combate à doença sem essa parceria com os moradores, os líderes comunitários, os comerciantes”, lembra.

Rosymeire de Aquino, 20, que está desempregada, é uma das moradoras da Parangaba empenhada no combate ao mosquito da dengue. Na manhã de ontem, aproveitou para saber mais detalhes sobre a doença e o Aedes aegypti. “Em casa estou sempre cuidando”, garante.

Prevenção premiada
Enquanto os filhos Yuri, 11, e Ingrid, 9, brincavam no pula-pula e na oficina de pintura, a dona de casa Rosângela das Chagas Leite, 34, visitava as outras áreas do CSF carregando o caçula, Yago. Rosângela participou do concurso promovido pela organização que premiou uma família e um agente comunitário de saúde empenhados no combate à dengue. “Viro todas as garrafas, deixo o lixo com tampa, não deixo as plantas com água”, conta a dona de casa.

Por quê
O evento quer conscientizar a população da Regional IV sobre a promoção da saúde. A programação cultural consegue atrair as pessoas. Além disso, pretende-se fazer com que as pessoas enxerguem o posto de saúde como espaço não apenas de cura, mas de prevenção.

FONTE: O POVO ONLINE