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terça-feira, 31 de maio de 2011

Transfor anuncia segunda etapa de obras em Fortaleza

Túnel na Rua Eduardo Perdigão com Osório de Paiva e implantação de túnel no Anel Viário estão entre as intervenções

Os Números do TRANSFOR

As obras da primeira etapa do Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor) ainda não foram concluídas, no entanto, a Prefeitura já anuncia outro pacote de intervenções, dessa vez, o Transfor 2. A segunda etapa será licitada no fim desse primeiro semestre e prevê investimento no valor de R$ 370 milhões.

Entre as novidades, um túnel no cruzamento das avenidas Eduardo Perdigão com a Osório de Paiva, na Parangaba, considerado um dos pontos mais complicados da cidade no que se refere ao trânsito.

Outra intervenção considerada fundamental para melhorar a fluidez do trânsito nos bairros Parque Araxá e Rodolfo Teófilo, será a implantação do primeiro Anel Viário, entre a Avenida Bezerra de Menezes e Rua Padre Cícero, próximo ao trilho da Avenida José Bastos.

Ampliação

O Transfor 2 também irá ampliar os terminais de ônibus do Siqueira e da Parangaba e a implantação dos corredores Siqueira/Centro e do Conjunto Ceará/Centro.

Além disso, serão restauradas as avenidas Alberto Sá, Renato Braga e Hermínia Benavides, no Papicu; Desembargador Moreira, na Aldeota; Francisco Sá, no Monte Castelo; Mozart Pinheiro Lucena, Quintino Cunha; Ministro Albuquerque Lima, no Conjunto Ceará.

As obras terão a duração de três anos e sua conclusão ficará para a próxima administração.

De acordo com o coordenador do Programa, Daniel Lustosa, as obras irão diminuir o tempo das viagens, os custos do transporte, o tempo de embarque e desembarque dos passageiros, aumentando a segurança no trânsito de veículos e pedestres. Dessa forma, o programa dá continuidade à política de mobilidade urbana e de valorização do transporte coletivo.

Segundo ele, os locais foram selecionados por ter uma grande demanda, para interligar as que já existem e dar acesso aos terminais, onde serão construídos bicicletários para guardar as bicicletas e permitir a integração com os ônibus.

A chefe do Departamento de Engenharia de Transportes da UFC, professora Nadja Dutra, entende que as intervenções são imprescindíveis, no entanto defende mais investimentos em veículos não motorizados como uma das alternativas mais viáveis e de curto prazo no sentido de melhorar a mobilidade urbana em Fortaleza.

Na sua avaliação, os congestionamentos e a crescente demanda de tráfego nas grandes cidades e regiões metropolitanas passaram de uma questão de segundo plano para converter-se em um dos principais problemas para os habitantes.

PRIMEIRA ETAPA
Ações completam três anos e devem ser concluídas em 2012

Na última quinta-feira, o Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor) fez três anos. Entre críticas, obras em andamento, outras concluídas e medidas ainda não iniciadas, já foram investidos R$ 86 milhões em ações de infraestrutura dos US$ 142 milhões previstos em contrato.

A despeito dos transtornos e da expectativa e benefícios que as obras geram, a maior mudança deve surgir com a finalização dos trabalhos, em 2012. Com tudo pronto, a proposta é que os corredores prioritários ou exclusivos para transporte público comecem a funcionar, que a integração se concretize, o trânsito melhore e que a tão falada mobilidade urbana seja de fato mais justa para pedestres, ciclistas, motociclistas e usuários do serviço em geral.

Enquanto isso não acontece, a gerência do programa contabiliza o que já foi feito. No total, 26 intervenções foram efetivadas em ruas e avenidas, sendo que 13 já foram concluídas e 13 estão em andamento. Tudo começou com trabalhos nas vias Justiniano de Serpa e Sargento Hermínio. A primeira já foi concluída, mas a outra ainda não terminou, embora a previsão seja inaugurar o trecho inicial ainda neste semestre.

De acordo com o gerente do Transfor, Daniel Lustosa, há exemplos de que as obras do Transfor mostram positivos, como na Avenida Domingos Olímpio. Próximo ao cruzamento com a Aguanambi, era comum haver alagamentos em dias de chuva. Com a drenagem feita no local, Lustosa diz que a questão está "totalmente resolvida".

Ele afirma ainda que, onde foram feitos trabalhos semelhantes, os resultados são os mesmos. "Na Humberto Monte, na Mister Hull", cita, acrescentando que a Avenida Jovita Feitosa, alvo constante de críticas da população devido à demora, tem previsão de ficar pronta em junho deste ano.

O prazo é o mesmo para as obras na Rua Beni de Carvalho/Padre Valdevino. "Isso faz parte de uma ação estruturante. A drenagem é para permitir um pavimento com maior qualidade. Usamos solo brita ou brita graduada, que permite uma vida útil e capacidade maiores", informa o gerente do Transfor.

Além disso, ele afirma que a mudança no deslocamento já está ocorrendo a partir da melhoria das calçadas, do ordenamento de estacionamentos, das ciclovias, da abertura de vias e da construção do túnel da Humberto Monte, por exemplo.

A última etapa, mas não menos importante, acontece em 2012. É quando, com o fim de todas as obras, serão instalados pontos de ônibus novos e instalados os 45km de corredores com prioridade ou exclusividade para transporte público, com integração com os terminais de ônibus.

Nesses espaços para onde convergem os ônibus, garante Lustosa, haverá ainda bicicletários. "Isso vai garantir a sustentabilidade de todo o projeto", estima o gerente.

RECLAMAÇÕES
Transtornos durante a execução dos trabalhos

O gerente do Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor), Daniel Lustosa, reconhece que há transtornos durante as obras, mas garante que o problema é momentâneo e existe um esforço para minimizar o incômodo. "Antes de começar qualquer obra as equipes sociais vão às casas, conversam com as pessoas, entregam informes, explicam o que vai ser feito. À medida que vamos executando, as equipes continuam indo aos locais", detalha.

Sobre as obras ainda em andamento ou inacabadas, Lustosa garante que é uma questão de tempo. A Avenida Bezerra de Menezes, por exemplo, ganhou calçadas padronizadas, ciclovia no canteiro central, uma faixa extra em cada sentido, mas as vias ao lado das alças do túnel estão inconclusas. Para o gerente, isso não tem impedido o deslocamento e será terminado.

O problema é que restos de material de construção encontram-se no canteiro central, bem como galhos de árvores, o que prejudica a locomoção dos pedestre naquela via.

LÊDA GONÇALVES E MARTA BRUNO
REPÓRTERES

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Município lança operação "buraco zero" perto de terminais

Operação pretende restaurar principais trechos nas proximidades dos terminais do Siqueira, Lagoa e Parangaba


Operações da Prefeitura será nas proximidades de três terminais (Foto: Mauri Melo)

Por Renato Barros de Castro
renatobarros@opovo.com.br

Com a aproximação do término do período chuvoso e o aumento das reclamações por conta dos buracos, a Prefeitura de Fortaleza colocou em prática a operação “Corredores, buraco zero”, uma ação conjunta com vários órgãos municipais para facilitar o tráfego de veículos em grandes vias da Capital.

Iniciada na última segunda-feira, a ação abrangeu locais estratégicos na Regional 2, responsável por 70% do fluxo de carros e transporte coletivo segundo a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor).


Concentrada no entorno do Terminal do Papicu, a operação seguiu para o Siqueira (sobretudo avenida Osório de Paiva) e, na manhã de ontem, chegou à área próxima ao Terminal da Parangaba, reconstruindo o trecho da avenida Godofredo Maciel compreendido entre as ruas Eduardo Perdigão e Germano Franck.


Há poucos dias, quem passava no local, a pé, corria o risco de não conseguir atravessar a rua por conta dos alagamentos. Os motoristas tinham que redobrar a atenção, enquanto os usuários de ônibus eram obrigados a usar o estacionamento de um supermercado como opção à calçada, tomada pela lama.


A vendedora ambulante Francisca Borges, de 45 anos, conhece essa realidade há 9 anos. “Desde que comecei a trabalhar aqui vejo a mesma coisa. Quando chove, fica muita água empoçada, tomando conta da rua. Quase todos que esperam ônibus se molham, pois os carros passam e não respeitam. Até eu já levei um banho de lama. Espero que, com a reforma da rua, a situação dos usuários melhore e que minhas vendas voltem a subir”.


De acordo com Heráclito Passos, chefe da limpeza urbana da Secretaria Executiva Regional IV (SER IV), o problema se devia não apenas às chuvas, mas também ao vazamento de dois canos da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece). “Os canos estavam enferrujados e o vazamento ocasionou um problema de drenagem, fazendo o solo ceder em algumas partes desse trecho. Agora ficou tudo resolvido, o problema só vai voltar a ocorrer se houver novo problema no encanamento”, afirma Heráclito.


Na avenida Osório de Paiva, que dá acesso ao Terminal do Siqueira, equipes da prefeitura continuam a realizar reparos na malha viária, uma das piores de Fortaleza. Mesmo com as equipes trabalhando, a comerciante Miriana Maciel, de 39 anos, já perdeu as esperanças.


“Tenho uma lanchonete na avenida e um cano estourou na frente do meu estabelecimento. Para desviar dele, os carros passam quase em cima da minha calçada”, afirma Miriana Maciel.


Já no entorno do Terminal da Lagoa, os problemas na malha viária também aguardam restauro. De acordo com o mototaxista José Carlos de Souza, de 43 anos, é preciso que medidas urgentes sejam tomadas, devido ao grande fluxo de veículos. “Há alguns dias, taparam buracos no cruzamento da José Bastos com a Gomes Brasil, mas o problema reapareceu”, enfatiza.


De acordo com o coordenador da operação Fortaleza Bela nos Bairros: pela Vida e contra a Dengue, Manoel Rodrigues Júnior, a ação “Corredores, buraco zero” não tem prazo para acabar. “Essa é uma nova estratégia de ação. Continuamos os trabalhos de limpeza em várias áreas da cidade, mas passamos a enfocar também a melhoria da malha viária de corredores de grande fluxo de veículos. Essa ação só vai terminar quando os buracos deixarem de existir”, promete o coordenador.

O quê

ENTENDA A NOTÍCIA

Ação Corredores, buraco zero reúne equipes de limpeza, manutenção e de combate à dengue, dentre outros. Focando as grandes vias nas proximidades dos terminais de ônibus, o objetivo é melhorar o fluxo de veículos.,

Fonte: O Povo Online

Linha Antônio Bezerra-Unifor tem novo trajeto a partir deste sábado

A Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) resolveu alterar, a partir deste sábado, 28, o itinerário da linha Antônio Bezerra/Unifor (074). O objetivo, segundo o órgão, é otimizar a operação dos coletivos.

Com a mudança, os coletivos, que costumavam trafegar na rua Antônio Pompeu, passarão a circular pela avenida Domingos Olímpio (sentido Unifor-Terminal). Não haverá alteração no sentido inverso (Terminal-Unifor).

De acordo com a Etufor, para comunicar a medida aos passageiros, informativos foram afixados no terminal de integração e nos 19 ônibus da linha, que atende diariamente a cerca de 11 mil pessoas.

Prolongamento

A partir desta segunda-feira, 30, o trajeto da linha Corujão/Aeroporto/Centro/Rodoviária (064) também sofrerá alterações. O itinerário será prolongado, permitindo aos passageiros da rodoviária e do aeroporto o acesso ao Terminal da Parangaba.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Crea critica obras em Fortaleza, mas Secretaria minimiza problemas


Para Marcos Túlio, presidente do conselho, governo precisa se preocupar com projetos e orçamentos


Por Lúcio Pontes Filho - Fortaleza

Em audiência realizada ontem (24) pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), em Fortaleza, com representantes do Poder Público e membros da instituição, o presidente da entidade, Marcos Túlio de Melo, revelou preocupação com as obras em todo o país. O fato, porém, foi minimizado pel Secretaria Especial da Copa.


Até agora, já foram realizadas nove audiências públicas. Segundo o Conselho, as cidades visitadas apresentam níveis diferenciados de planejamento e de execução dos projetos e das obras.

Para Marcos Túlio, os governos estaduais, municipais e federal precisam se preocupar na elaboração dos projetos que precisam ter orçamentos reais. “Os valores dos empreendimentos estão subindo a cada dia porque foram feitas apenas estimativas com base em estudos preliminares e em projetos básicos. Nós precisamos de projetos executivos com os valores reais. Precisamos acompanhar a execução das obras”, afirmou.

Os profissionais de engenharia também demonstraram preocupação com a Medida Provisória nº 521 enviada pela presidente Dilma Rousseff ao Congresso Nacional, que cria um sistema diferenciado para contratação de obras, flexibilizando a Lei das Licitações. “Como é que nós vamos ter sigilo numa obra pública?", disse Marcos Túlio.

Em contrapartida, o Secretário da Copa em Fortaleza, Ferruccio Feitosa, afirmou que o estado está cumprindo o cronograma estabelecido pela Fifa. “Com relação às obras do governo, posso garantir que estamos absolutamente tranquilos, inclusive, na obra do Castelão", disse. Para ele, mesmo com a perda da Copa das Confederações, o prazo de entrega da reforma do estádio será mantido. A conclusão ocorrerá entre maio e junho de 2013.

VLT pronto em 2013


O secretário destacou ainda que o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) saindo da Parangaba ficará pronto um ano antes do Mundial, em junho de 2013. Geraldo Acioly, coordenador de projetos especiais da prefeitura, afirmou que já há processo de desapropriações em vias que serão beneficiadas por obras de alargamento e a construção de tuneis e viadutos.

Fonte: Portal 2014

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quarta-feira, 25 de maio de 2011

A árdua missão de educar quem insiste em ignorar a fila

Campanha de conscientização para o respeito das filas nos terminais de integração da cidade continua no Terminal da Parangaba. Mutirão teve início no Terminal do Siqueira

Luta dos Fiscais é tentar educar quem faz questão de Furar fila (Foto: Mauri Melo)

Por Samaisa dos Anjos
samaisa@opovo.com.br


A definição de fila é simples de entender: pessoas dispostas em linha reta, colocadas por ordem de chegada em lugares de grande afluência. Entretanto, tal conceito fica restrito ao mundo das ideias quando o tempo é curto, o espaço apertado e o respeito esquecido.


E é justamente essa a situação vivida pelos usuários dos terminais de integração, que muitas vezes até começam uma fila, mas a veem se dissipar com a proximidade dos ônibus nos horários de pico, veículos que, em média, comportam 40 pessoas sentadas e 30 em pé.


Para tentar mudar esse cenário, a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) segue com campanha de conscientização sobre o embarque seguro de passageiros. As ações começaram semana passada no Terminal do Siqueira e durante essa semana no Terminal da Parangaba, que atende cerca de 175 mil pessoas por dia em 50 linhas. Segundo a Etufor, a fiscalização continuará nos terminais.


Em linhas como Parangaba/Oliveira Paiva/Papicu, a fila no começo da manhã não encontra lugar na plataforma estreita. No fim da fila, a auxiliar administrativa Ângela Martins, 26, ressalta que as pessoas desrespeitam o espaço por não saberem quanto tempo demorará o próximo ônibus. A solução apontada por ela é aumentar a frota.


Segundo Ademar Gondim, presidente da Etufor, o número de usuários nos terminais aumentou 20% desde 2005, mas a estrutura física não acompanhou o acréscimo. Mesmo assim, ele comentou que a campanha serve para que as pessoas entendam que todos embarcarão da maneira mais segura.


O trabalho dos fiscais consiste em organizar e orientar os passageiros a respeitarem a fila. Muitas vezes, as orientações são dadas no grito para poderem ser ouvidas. Garantir o acesso preferencial a gestantes, idosos, deficientes e pessoas com crianças de colo está entre as atribuições.


Os passageiros que preferem esperar o próximo veículo para irem sentados são orientados a deixarem passar, em uma fila no meio do corredor, quem não liga de ir em pé ou apertado. Assim, os fiscais tentam evitar os atropelos, empurrões e, principalmente, aqueles “furões”, que fingem esquecer a definição de fila.


SAIBA MAIS


Segundo a Etufor, cerca de 350 funcionários da empresa, além do efetivo do Sindiônibus, trabalham nos sete terminais de integração diariamente, orientando o embarque e desembarque de passageiros, monitorando a operação dos coletivos e realizando permuta de veículos.


A frota de transporte coletivo de Fortaleza conta com 1.758 ônibus, que realizam mais de 545 mil viagens por mês.


Siqueira: 40 linhas de ônibus; 159.048 passageiros/dia.


Parangaba: 51 linhas de ônibus; 184.733 passageiros/dia.


Papicu: 45 linhas de ônibus; 258.092 passageiros/dia.


Messejana: 40 linhas de ônibus; 126.821 passageiros/dia.


Lagoa: 27 linhas de ônibus; 52.630 passageiros/dia.


Antônio Bezerra: 41 linhas de ônibus; 191.216 passageiros/dia.


Conjunto Ceará: 19 linhas de ônibus; 73.945 passageiros/dia.


Fonte: O Povo Online

Servidores paralisam agência do INSS da Parangaba

Servidores da agência do INSS da Parangaba, em Fortaleza paralisaram as atividades por uma hora na manhã desta terça-feira, 24, de 10h às 11 horas. A categoria reivindica melhores condições de trabalho.

Os servidores denunciam que a agência apresenta diversos problemas de estrutura que vem se agravando com as fortes chuvas que caíram nos últimos dias.

“Goteiras, fiação exposta, tubulação e iluminação inadequada, ar-condicionado quebrado, esgotos abertos, forro comprometido, calhas quebradas, falta de uma saída de emergência, além de ratos e insetos, são alguns dos problemas que servidores e segurados precisam enfrentar”, diz nota do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde e Previdência (Sinprece).

O sindicato diz ainda que tem se reunido com a gerência executiva da agencia, mas a resposta é que não há recursos financeiros.


terça-feira, 24 de maio de 2011

ETUFOR realiza mutirão de organização de filas no terminal de Parangaba

A Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) vai dar continuidade ao mutirão de organização de filas nos terminais de Fortaleza. Na última segunda-feira (23), é a vez do terminal da Parangaba.

O objetivo é estimular o respeito entre os usuários do serviço de transporte coletivo, através da orientação de 60 agentes do órgão, para melhorar o embarque nos ônibus durante os horários de pico, de 5 às 9 horas.

A previsão é de que o mutirão no terminal da Parangaba ocorra até a próxima sexta-feira (27), com o atendimento de cerca de 175 mil pessoas diariamente.

Fonte: Portal Jangadeiro Online


quarta-feira, 18 de maio de 2011

Perigo no viaduto do Metrofor

Assessoria do Metrô de Fortaleza promete realizar, até a próxima sexta-feira, o conserto da buraqueira na via

Nereu Ramos: os buracos na via têm provocado acidentes e engarrafamentos, irritando motoristas e transeuntes
FOTO: JOSÉ LEOMAR


Acidentes entre veículos, principalmente motocicletas, engarrafamentos e até dificuldade para os pedestres atravessarem de um lado para outro da rua. São os efeitos da buraqueira que tomou conta da Nereu Ramos, na Vila Pery, nas extremidades do viaduto construído pela Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos(Metrofor).

Segundo os moradores locais, os buracos ao longo daquela via sempre existiram, por conta da falta de manutenção. No entanto, nada foi pior do que agora, onde o viaduto tem um fluxo de veículos intenso e o acesso é precário por contas das crateras existentes nas extremidades, que são as ruas Espanha e Tchecoslováquia.

De acordo com a moradora Teresinha Peixoto, residente na Rua Mônaco, na Maraponga, o "caos que se instalou na Nereu Ramos é um problema que afeta toda a cidade". Na sua opinião, não se trata apenas de uma deficiência urbana localizada, mas de um descaso, haja vista que a liberação do viaduto é recente e desde já apresenta grande dificuldade para o seu uso.

O motorista de ônibus Paulo César de Oliveira afirma que o trânsito chega a ficar crítico por volta das 7 horas da manhã e entre as 18 e 19 horas. Ele conta que o engarrafamento se estende por mais de três quarteirões.

"Há aqueles que se acidentam por conta de manobras arriscadas. Para evitar cair no buraco, alguns condutores fazem desvios, que resultam em colisão", disse Paulo César. Reforça que os mais vulneráveis são os motoqueiros.

Para a moradora Antônia Gomes, somente desconforto e queda na qualidade de vida da comunidade ocorreram desde o início dos serviços do Metrofor.

Antônia diz que para se desviar dos buracos, alguns veículos, principalmente motocicletas, sobem as calçadas, ato que considera como desrespeitoso com os pedestres.

"Com mau cheiro, ocasionado pela lama empoçada, e com a fila de carros que não sai do lugar, o nosso desconforto somente tem aumentado", reclama Antônia.

A assessoria do Metrofor informa que, caso não chova, realizará até a próxima sexta-feira o conserto dos buracos das rampas de acesso ao viaduto Nereu Ramos, na Vila Pery.

Informa que o viaduto rodoviário da Nereu Ramos, nas proximidades da ruas Leão do Norte e 1º de janeiro, no bairro Vila Pery, tem comprimento total de 71,2 metros (incluindo tabuleiro e rampas).

Só o vão central tem 25 metros e largura de 16 metros, O viaduto foi construído para eliminar a passagem de nível sobre a linha férrea por onde passará o metrô de Fortaleza, o que dará mais segurança à população local.

A Prefeitura de Fortaleza, através da Secretaria Executiva Regional (SER) IV, também anunciou para a próxima semana, a partir do dia 23, a retomada dos serviços de tapa buracos nos bairros compreendidos por aquela Regional. As atividades incluem os bairros da Maraponga, Vila Pery e limites com a Parangaba. Com as chuvas, os trabalhos de recapeamento ficam suspensos.

terça-feira, 17 de maio de 2011

MESQUITA DA SAÚDE

Servidores do IJF-Parangaba aproveitam a onda de exonerações aberta pela prefeita Luizianne Lins (PT) e cobram dela a troca da diretoria desse “Frotinha”. Ali, o pai das nomeações é o vereador Carlos Mesquita (PMDB).

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Suspenso atendimento às crianças com asma

Publicado em 14 de maio de 2011

Centro da Parangaba recebe, diariamente, em média 70 pacientes. Nos últimos dias, a demanda cresceu
FOTO: GEORGIA SANTIAGO



O Croa restringiu a distribuição de remédios, que são entregues somente aos pacientes com consulta médica

A assistência à criança com problemas respiratórios em Fortaleza necessita de mais unidades hospitalares. A constatação de que o sistema de saúde infantil está sobrecarregado é evidente. O Hospital da Tia Júlia ou Centro de Assistência à Criança (Croa) da Parangaba, também conhecido como Centro de Assistência à Criança Lúcia de Fátima Sá recebe, diariamente, pelo menos 70 pacientes menores de 16 anos. E a demanda lá é crescente. Como consequência direta, até mesmo o auditório está servindo de espaço para pacientes acometidos por dengue.

Os internamentos para os pacientes com problemas respiratórios crônicos acontecem a partir de três anos de idade até 16 anos, caso a criança caiba num dos 30 berços (leitos) disponibilizados. Cada leito mede até 1m40cm. Já os casos de dengue ficam sob observação por parte da equipe médica.

Restrição

O Programa de Atenção Integrada à Criança com Asma (Proaica), que atende crianças de até 14 anos que tiveram pelo menos três crises em menos de um ano ou um episódio muito violento, teve seu atendimento suspenso por tempo indeterminado.

A justificativa dada pela diretoria foi o crescente número de crianças com dengue que procuram diariamente a unidade para tratamento.

Outro resultado foi a restrição na distribuição de medicamentos para pacientes com asma. Sem as consultas de caráter mensal para os pacientes - em média, cerca de 14 crianças participavam diariamente do programa - a distribuição de remédios atende agora apenas pacientes em consulta médica.

Margarida Braga, enfermeira-chefe do Croa da Parangaba, destaca o papel da unidade médica no atendimento às crianças. "Somos o único hospital de pequeno porte que atende exclusivamente a pediatria. Nos Frotinhas da Parangaba e de Antonio Bezerra, a pediatria foi fechada", comentou a enfermeira.

O Centro de Assistência à Criança da Parangaba não dispõe de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e nem atende a pacientes com trauma, por não possuir centro cirúrgico.

Muitas crianças que apresentam problemas crônicos de respiração não deixam de ser atendidas na urgência e emergência do Croa da Parangaba. "Aqui o funcionamento é 24 horas. O horário de visitas para os internos é a partir das 10 horas até as 22 horas, diariamente. Continuamos trabalhando normalmente", acrescenta a enfermeira Margarida Braga.

Elogios

Para Maria José Alves Nogueira, mãe de Nikolas Kaian, paciente do Croa da Parangaba, o serviço prestado pelo hospital é muito bom. "Dou nota oito e meio para o ´Tia Júlia´. Quando a gente precisa não espera muito e é bem atendido. O problema é que tem muita gente para ser atendida", garante.

Na tarde de ontem, o Croa contava com cinco médicos. Um atendia na emergência, dois nas consultas e dois no auditório com os pacientes com dengue.

A asma é o principal motivo de falta ao trabalho e à escola, segundo dados do Consenso Brasileiro de Asma. Somente em Fortaleza, cerca de 15 mil pessoas sofrem com a doença. No Brasil, estima-se que existam 15 milhões de asmáticos.

O projeto funciona em 11 unidades municipais de saúde e é desenvolvido em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC). Há cerca de 1.150 pacientes inscritos, sendo 700 só no Centro de Atenção.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Construção de shoppings valorizam imóveis em até 100%

Construtoras preveem crescimento de 100% no valor do metro quadrado da Parangaba em cinco anos. Já o bairro do Papicu tem valorização de até 42% em um ano por ser área nobre e fácil acesso.

Por Luar Maria Brandão
luar@opovo.com.br

O Shopping Riomar Fortaleza será construído nos 220 mil metros quadrados do antigo terreno da cervejaria Astra, entre o Hospital Geral de Fortaleza e a lagoa do Papicu. (FOTO: RAFAEL CAVALCANTE)

Papicu e Parangaba vão receber nos próximos anos um dos tipos de empreendimento que mais valorizam e modificam a infraestrutura de um bairro: shoppings.
As construções ainda nem começaram, mas já se tem a perspectiva de que o preço do metro quadrado do Papicu fique até 42% mais caro, em um ano; e que o da Parangaba dobre de valor nos próximos cinco anos.

O Shopping Riomar Fortaleza, a ser instalado no Papicu, promete ser um dos três maiores shoppings do País. Do grupo sergipano JCPM, a novidade será construída nos 220 mil metros quadrados do antigo terreno da cervejaria Astra, entre o Hospital Geral de Fortaleza e a lagoa do Papicu. A estrutura para concorrer com o Shopping Iguatemi deve levar ao local, principalmente, serviços, como restaurantes, escritórios de advocacia, salões de beleza, clínicas, segundo informa o presidente da Cooperativa da Construção Civil do Ceará (Coopercon-CE), Otacílio Valente. Ele fala que o metro quadrado do Papicu, que hoje custa R$ 3,5 mil, em média, deve chegar a R$ 5 mil, em doze meses. E mais: essa valorização deve ir da Praia do Futuro à Cidade 2000.

“Já fiquei sabendo de construtora interessada em comprar imóveis por lá para futuras construções”, adianta. O presidente da Coopercon acredita que o efeito do Shopping Riomar no Papicu será equivalente às mudanças no entorno do Shopping Iguatemi, na Água Fria. “Mas o valor do metro quadrado deve se equiparar ao do Meireles, porque o Papicu tem muito mais infraestrutura de esgoto, de hospital, de acesso, do que tinha a Água Fria, antes de receber o Iguatemi”.

Um dos maiores bairros de Fortaleza, com 1,2 milhão de consumidores residentes, a Parangaba vai receber dois novos shoppings: o North Shopping Parangaba (sem definição de data para inauguração) e o Shopping Parangaba, do Grupo Marquise, previsto para novembro de 2012.

O metro quadrado do bairro deve valorizar 100% em cinco anos, segundo projeção da Marquise. “O preço já começou a subir, mas até a construção do shopping é uma variação muito incerta”, afirma a diretora da holding.

O Grupo North Empreendimentos ainda está finalizando o projeto do shopping, mas já tem perspectiva de valorização de três a cinco vezes, em cima do valor inicial do metro quadrado do entorno. “Essa é a média que temos, com base nos demais empreendimentos do Grupo”, diz a executiva Jacqueline Braga.
O quê

ENTENDA A NOTÍCIA

Empreendimentos desse porte são sempre bem-vindos na cidade desde que feito com respeito ao meio ambiente e também aos moradores do entorno. A expectativa deles, aliás, é enorme com relação aos benefícios vindouros.

NÚMEROS

500
MILHÕES DE REAIS
É o valor a ser investido na construção do Shopping Riomar Fortaleza, no Papicu.


180
MILHÕES DE REAIS
É o valor investido no Shopping Parangaba.

6,4
BILHÕES DE REAIS
É a renda total anual dos consumidores residentes no bairro da Parangaba.


Chuva, 36 acidentes e muita paciência no trânsito

A manhã chuvosa de ontem registrou mais acidentes de trânsito que a média de um dia inteiro. Foram 36 colisões e muito trânsito

Por Viviane Gonçalves
vivi@opovo.com.br

Batidas deixaram o trânsito de Fortaleza ainda mais complicado na manhã de ontem ( FOTO: RAFAEL CAVALCANTE)


Já reparou que basta chover para aumentar os acidentes de trânsito na Capital? Na manhã de ontem(terça-feira), apenas 21,6 milímetros de chuva foram suficientes para gerar transtornos aos motoristas e pedestres. Foram 36 colisões registradas nesse período pela Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania (AMC). Enquanto a média costuma ser de 30 ocorrências por dia.

Em nota, o órgão municipal de trânsito afirmou não existir um estudo que comprove esse aumento na incidência de colisões na chuva, mas reconheceu que a probabilidade é maior por causa da diminuição de visibilidade e da pista molhada. “Seria necessário primeiro ter uma média diária (de acidentes) em dias de chuva, o que é improvável de ser feito”.

O certo é que na manhã chuvosa de ontem foram registrados mais colisões que a média de um dia inteiro. Os acidentes mais graves ocorreram na avenida Francisco Sá e no cruzamento das avenidas Domingos Olímpio e Universidade, ambas com colisão entre ônibus e carro de passeio. O resultado desse aumento de colisões foi a formação de extensas filas de congestionamento em vários pontos da cidade. Benfica, Centro, Parangaba, Papicu, Vila União e Messejana foram alguns dos bairros atingidos pelo tráfego lento.

O administrador Fábio Oliveira, 31, passou cerca de uma hora e meia no congestionamento da avenida Francisco Sá. “A chuva sempre atrapalha o tráfego. Quando tem acidente, a situação fica mais complicada. O jeito é respirar fundo, ligar para o trabalho e dizer que vai atrasar”, diz.

A AMC não soube precisar quantos quilômetros de engarrafamento foram gerados após esses acidentes de ontem. A central de ocorrências do órgão não apontou alagamento que impedisse a passagem de veículos ou pane nos 598 semáforos da capital.

Uma série de fatores acaba sendo responsável pelo aumento na incidência de colisões em dias de chuva. Baixa visibilidade, pista molhada e a grande quantidade de buracos nas vias são algumas das justificativas. O descumprimento de ações preventivas por parte dos motoristas é outra.

Segundo o coordenador da equipe de fiscalização do Departamento de Trânsito do Ceará (Detran), Ribamar Diniz, os cuidados devem ser redobrados nesse período. “A pista molhada aumenta a condição de risco para o motorista”, alerta.

O balanço da Defesa Civil registrou três ocorrências – sendo um alagamento no bairro Luciano Cavalcante, um risco de desabamento no Edson Queiroz e um incêndio na Barra do Ceará.

No Ceará, choveu em 49 municípios. Os maiores índices foram registrados em Aracati (37,4mm) e Pacajus (28,2mm). A previsão da Fundação Cearense de Meteorologia (Funceme) para os próximos dias é de céu parcialmente nublado com chuva isolada, principalmente na faixa litorânea.

O quê
ENTENDA A NOTÍCIA

Não existem estudos que comprovem, mas basta sair às ruas em dia de chuva para perceber que o trânsito fica mais lento e os acidentes aumentam. É preciso redobrar a atenção ao dirigir em dias chuvosos em Fortaleza.

SAIBA MAIS
10 Dicas para dirigir com segurança

Verifique se os pneus e amortecedores estão em boas condições;

As palhetas dos parabrisas devem estar em perfeito funcionamento;

Faróis devem ser acesos em luz baixa a qualquer hora do dia chuvoso;

A velocidade não deve exceder os 50 quilômetros por hora;

Mantenha distância entre os veículos;

Evite passar por pontos de grande alagamento;

Reduza para a 1ª ou 2ª marcha ao passar por alagamentos e não mude de marcha;

Não esqueça o cinto de segurança;

Evite fazer ultrapassagens;

Em caso de colisões sem vítimas, retire imediatamente o veículo da pista.