Atraídas pelos novos shopping centers que estão se instalando na região, mais marcas chegam ao Estado
Em expansão em todo o País, as redes de franquias estão avançando para o Nordeste, atraídas pelo grande número de novos shopping centers que estão se instalando na região. Apenas no Ceará, precisamente em Fortaleza, dois grandes novos shoppings estão em construção, um em Messejana e outro em Parangaba, além de vários outros pequenos em todo o Estado.
Somente para estes dois novos empreendimentos, 14 franquias, de fora do Estado e do próprio Ceará, estão sendo negociadas para cada um deles. São negócios nos segmentos de alimentação (pizza, lanches e sorvete), calçados e de artigos para casas e escritórios, que vêm se juntar a outras lojas de marcas próprias e às grandes âncoras e magazines.
"O Ceará é um local estratégico para os franqueadores, pelo grande número de shopping centers que estão se instalando. Eles são ideais para a atividade de franquias", explica o empresário Marcos Nascimento, diretor da Cia de Franchising, empresa de formatação e expansão de franquias. Segundo ele, o crescimento do número de franquias vem se registrando pelas facilidades que o negócio sugere, a partir da aprovação da lei de franquia empresarial.
De acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), as regiões Norte e Nordeste reúnem hoje, 18% do total de distribuição de unidades franqueadas do Brasil.
Vantagens são maiores
A preferência dos empresários e empreendedores pelo franchising, quando pensam na possibilidade de abertura de filiais ou de empresas de representações, decorre de alguns fatores.
No modelo de franquias, explica Nascimento, as responsabilidades sociais e trabalhistas são independentes, as negociações são menos burocráticas, e garante ao franqueador a expansão da rede de lojas e agentes para seus produtos e serviços, com baixo investimento de capital, se comparado à montagem de uma rede própria.
Outra vantagem do sistema de franquias apontadas por franqueadores locais é a possibilidade de consolidação territorial mais rápida, comparando-se ao que se conseguiria através de uma rede própria. E ainda, fortalecimento da marca, a partir da capilaridade da rede de lojas e, consequentemente, economia de escala são outras oportunidades que pesam a favor do modelo de "franchising".
Em contrapartida, acrescenta Nascimento, os franqueados recebem uma opção de negócio com modelos de operação e marca consolidados, o que lhes reduz custos de publicidade e facilita a captação de recursos no mercado financeiro. Recebem ainda assessoria do franqueador quanto ao melhor local para instalação do ponto comercial e treinamento da mão de obra. "Isso reduz o tempo de maturação do negócios", argumenta Nascimento.
"E se a parceira não der certo, o franqueador pode negociar a transferência da franquia para outro investidor, sem a necessidade de fechar o negócio, caso optasse por instalar uma filial da empresa em outro ponto da cidade, Estado ou País.
Dados do Sebrae Nacional, que revelam que 65% das micro e pequenas empresas abertas no País fecham as portas 18 meses depois; enquanto apenas 2,8% das franquias cerram as portas no mesmo intervalo de tempo.
FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE
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