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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Dois shoppings vão disputar o público da Parangaba

Dois empreendimentos próximos ao terminal da Parangaba estão engatilhados. Investimento milionário vai aproveitar um grande fluxo de pessoas, em função de terminais de ônibus e, futuramente, de metrô

Dois shoppings serão instalados em menos de dois quilômetros um do outro. Com o investimento da ordem de R$ 180 milhões, o Shopping Parangaba vai disputar os clientes com o North Shopping Parangaba, que ainda não teve orçamento anunciado.

“Na região, há um fluxo de 229 mil passageiros por dia. Com o Metrofor, serão cerca de sete mil embarques diariamente. Além do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), que vai movimentar cerca de 90 mil pessoas por dia”, explica Carla Pontes, diretora do Grupo Marquise, responsável pela Shopping Parangaba.

O terreno onde o empreendimento será erguido é na rua Germano Franck com avenida Dedé Brasil, em frente ao Terminal da Parangaba. A antiga fábrica de gesso que funcionava no local já foi completamente demolida.

O projeto está avançado. A previsão é de funcionamento no final de 2012. Conforme Carla Pontes, foi contratado um escritório de arquitetura, o Botti Rubin Arquitetos, de São Paulo. São os responsáveis por oito projetos do tipo no País, entre eles o Iguatemi Rio (RJ).

“Todas as âncoras estão fechadas, como a C&A, Renner, Riachuelo, Marisa, Magazine Luiza, Esplanada, UCI e Game Station”, informou a diretora.

Concorrência
O North Shopping Parangaba terá o lançamento imobiliário no primeiro semestre de 2011, com a divulgação mais detalhada do projeto. Um outdoor dentro do terreno, na rua Osório de Paiva, 1263, já avisa: “Aqui nasce mais um empreendimento de sucesso”.

É o que espera a jovem Somária da Silva, 29. Moradora da Granja Portugal, ela diz precisar seguir por quarenta minutos ao North Shopping - da Bezerra de Menzes -, para fazer compras ou aproveitar os mimos do local. “Com esse sendo construído aqui, em 20 minutos chego. Agora, vamos vir pra cá”, diz.

A executiva do Ambiente de Desenvolvimento Grupo North Empreendimentos fala da escolha: “Aqui, se concentra o público que já trabalha há muito tempo, tem uma vida independente, tem um comércio forte. Com a ascensão da nova classe média, o bairro, que não comportavam shopping há cinco anos, passou a comportar”.

O presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping do Ceará (Alshop-CE), Abílio do Carmo, endossa a inclinação. “A tendência é levar os shoppings ao subúrbio e a locais próximos à Fortaleza. Estão sendo tirados da ‘grande Aldeota’. Vão atender à população mais próxima”, explica.

FONTE: ANDREH JONATHAS / O POVO ONLINE

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